Concreto e metal fazem das cidades um cenário quase sempre cinza. Mas há locais no mundo – de comunidades a grandes metrópoles – que resistem à mesmice uma cartela de cores cheia de graça. Fizemos uma seleção com 10 das selvas de pedra mais coloridas do planeta, para o deleite de nossos leitores. Confira!

Na região do México, as cidades surgiam em torno das minas que produziam 30% da comercializada na época colonial. A escalada de construções espanholas refletiu a prosperidade, e o colorido das fachadas, o espírito latino do povo.
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2. San Juan, Porto Rico
A parte antiga da é um verdadeiro mosaico de estilos. Dos tons quentes ao pastel, as cores revestem toda a região, das fachadas às — os paralelepípedos que vieram da Espanha no século 16 ganharam uma leve coloração azulada com o passar do tempo.
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3. Valparaíso, Chile
O colorido das residências que vão de uma à outra é um dos charmes da cidade portuária. Cercada por aproximadamente 40 colinas, a região ganhou o apelido de São Francisco do Sul.
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4. St. Johns, Canadá
O clima gélido do Ártico destaca ainda mais essa cidadezinha que fica no Canadá. Quanto mais perto do canal, mais intensas são as cores dos imóveis de madeira.
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Na costa da Riviera Ligure, situada entre cinco praias, as comunidades tingem o mediterrâneo com suas casinhas que escalam o morro. De tons pastel, as vilas de pescadores recebem durante a de verão celebridades de todo o mundo.
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6. Wrocalw, Polônia
Wrocalw fez parte da Alemanha, da Prússia e da Aústria antes de entrar para o domínio da Polônia, na 2ª Guerra. Embora tenha passeado pelo mapa, a identidade cultural foi mantida, principalmente nas residências coloridas.
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Favela Painting, projeto dos holandeses Jeroen Koolhaas e Dre Urhahn, desembarcou na comunidade de Santa Marta para revitalizar seu cartão-postal: a praça Cantão, que fica na entrada do morro. Raios coloridos transformaram 34 casas (e até a quadra da escola de local) em um monumento vivo da arte óptica.
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8. Jodhpur, Índia
A “cidade azul” brotou no mapa a partir da separação de castas que há no país. Os brâmanes, que pertecem à linha sacerdotal, pintaram suas casas de para diferenciá-las das do restante. Quando o local começou a crescer, os novos moradores, religioso ou não, construíram seus imóveis e pintavam as com a mesma cor até que a cópia virou uma tradição – não se vê outro tom que não o índigo.
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As fachadas de casas antigas formam um mar de cores nas ruas de São Francisco. Os moradores pintaram suas residências para criar uma identidade visual e, ainda, ressaltar os detalhes da vitoriana, que caracteriza a cidade.
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Um quarteirão do bairro Bo-Kapp é uma das maiores atrações da capital da África do Sul. A área residencial que abrigou muçulmanos, descendentes de escravos que vieram de países asiáticos no século 19, ganhou um colorido especial: nem a mesquita escapou da pintura vibrante.
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